Pesquisada no Google 23/02/2016 |
Hoje a amiga mosca
Fez-me uma queixa,
Sobre coisas loucas
Que o homem deixa
Todo mundo triste.
Então a mosca veio
A mim e assim disse:
“De fato, jamais creio,
Meu amigo Poeta!
Não aguento mais
Ouvir tanta conversa
Do que o povo faz
E diz que o culpado
Somos nós moscas.
Não tem o cuidado,
E sua visão é pouca.
Então deixam o lixo,
As carniças expostas,
Aqui no seu Distrito
Jogam tudo na porta
Das casas, nas ruas,
No rio e na lagoa. Isso
Deixa em risco a sua
Saúde. Mas têm dito
Algo contra a gente.
Não somos más assim,
Para deixar doente
O povo. Olha pra mim
E veja que sou sincera.
O povo come e bebe
Curte e se desespera
E nada disso percebe.
Agora a mosca está
Pagando tudo isso.
O Poeta pode explicar
O ocorrido no Distrito?”
Então assim comentei:
Você tem muita razão,
Por isso me preocupei
E escrevo a solicitação.
De fato, você mosca,
Não tem nenhuma culpa,
Pela saúde que é pouca,
Porque as ações públicas
Deixam muito a desejar.
As doenças quem traz
É o povo deste lugar
Que prevenção não faz.
Mário Querino – Poeta de Deus
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