Poeta Mário Querino 20/09/2012 |
O Banco está em greve
E o Poeta quer saber
Quem vai pagar o pato,
Até tudo se resolver.
Quem tem boleto bancário
Não deve pagar com juro,
Ao contrário, está errado,
Pois têm o salário seguro,
Talvez não seja descontado
Nenhum centavo se quer.
Receberão tintim por
tintim,
Acho um aumento de má fé.
Se o Governo os demitisse
E eles fossem para a roça,
Capinar ou plantar batata
E visse suas mãos grossas,
Eu garanto a todo mundo
Que, com um mês de labor,
Queriam voltar ao emprego
E fariam tudo com amor
E por amor ao nosso país.
Ainda garanto mais,
Trabalhariam pela metade
Do salário que não satisfaz.
Eu vejo e acho um absurdo,
Ninguém quer trabalhar,
Atendem os clientes até
mal
E muito querem ganhar.
Quem já viu funcionário
Que ganha só o mínimo,
Se envolvendo em greve?
Isso observa Mário Querino.
Tem razão de fazerem
greve,
Só o juro dos boletos bancário
Dá para pagar muito bem
Seus bons e nobres salários.
Quem vai pagar o pato
Pela falta de compreensão
Será o cliente que utiliza
Os recursos com precisão.
Não vale a pena querer
Ganhar tanto dinheiro,
Pois, tudo depende de Deus,
E temos o tempo inteiro
Para vivermos contentes
E usufruindo o melhor.
Quanta gente ganha tanto
E na verdade vive tão só,
Sem amor, sem carinho,
Sem saúde, sem vigor,
Repleto de preguiça
E trabalha sem bom humor!
Vivemos aqui passando
Apenas uma temporada,
É óbvio, vamos usufruir
Sem essa ganância danada.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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