Pesquisada no Google 09/09/2013 |
A Morte perguntou assim:
“Caro amigo Poeta,
Você tem medo de mim?
Preciso de respostas certas.
Sei que você ama escrever.
Você pode fazer uma poesia
Sobre o meu proceder
E a minha boa autonomia?
Você pode valorizar
atitudes
Que eu sempre apresento?
Você pode falar da virtude
Que atuo a todo o momento?
Você agora pode falar bem
De mim aos seus amigos
Que você no mundo tem?
Fique feliz, conte comigo. ”
Então olhei para a morte
Com muita emoção,
E lhe respondi com dote:
Não temo a senhora não.
Seu procedimento é justo,
Porque a senhora aparece
Sempre dando um susto
A todo mundo que merece.
Eu admiro sua autonomia
Porque ninguém é melhor
Nem se ousa no dia
Em que ficas ao redor.
Sua atitude é excelente,
Embora, seja aborrecida
Para muita gente
Que não valoriza a vida.
Acho sua virtude legal,
A senhora é muito querida,
Atua bem entre o pessoal
E entre todos que têm
vida.
Sem dúvida nenhuma Morte,
Sempre é uma senhora
Que anda do Sul ao Norte,
Do Leste ao Oeste, toda
hora.
Os amigos que andam
Nesses lugares à-toa,
Com certeza lhe amam
E lhe aceitam numa boa.
Todos amam a senhora,
A senhora sabe disso.
A Morte disse: “Fale
agora,
Aqui em seu bom Distrito
Tem alguém contra mim,
Que fala mal do meu jeito,
Por que atuo assim
Deixando todos
insatisfeitos?”
Respondi: Vou ser sincero,
Não acho que tenha,
Pois a senhora é um
mistério
E ninguém quer que venhas.
Contudo, sempre fazem
Algo que lhe chama a
atenção
Achando que a senhora traz
Alguma injustiça e
acepção.
Então a Morte perguntou:
“E você me acha bonita,
Assim como eu sou,
Precisa e tão otimista?”
Eu respondi poeticamente:
“Tu és linda até de mais,
Teu olhar encanta a gente,
E tu me deixas em paz.
Teus cabelos alongados,
Tua pele bem pretinha
E teu nariz bem afilado.
Tu preservas a vida minha.”
A Morte ficou contente
E me deixou em paz
Ao ouvir palavras decentes
Que lhe comoveu de mais.
Agora contarei um segredo
Para todos vocês amigos,
Não podemos ter medo,
Senão seremos vencidos.
Não podemos achar feia
Nem falar que ela é ruim,
Quem fala da vida alheia
Terá um amargurado fim.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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