Eu, Mário Querino, vi,
Li e já ouvi, Pregador
Achando que o Reino
Do Céu se tem por dor
Ou ainda por sacrifício.
Daí então, acha que é
Certo morrer em lugar
Que não aceita sua fé
Que apregoa em nome
Do Senhor Jesus Cristo.
Eu, que vivo na Terra,
Sobretudo no Distrito
Intitulado Bananeiras,
Já tenho a concepção,
Que não devo forçar
Gente asilar a Salvação.
Pois eu já sabendo que
O povo duma cidade
Não quer aceitar Jesus
E nem a sua Verdade,
O que é que irei fazer
Por lá, já cônscio que
Morrerei, se apregoar
Sem o povo querer?
Ora, alguém pode sim,
Perguntar sem antes
Decifrar bem a Bíblia:
“Temos que ir avante,
Levando a Palavra sim,
Do Senhor Jesus Cristo,
E por que já falas assim
Ao contrário no Distrito?
Será que estás normal,
Com essas ideias à-toa?
Ora, não sei se estou
Normal, mas a pessoa
De Mário Querino vê
Isso como fanatismo,
Porque as coisas não
São como temos lido.
Jesus Cristo não exige
Que ninguém morra
Por Ele, Ele já morreu
Por todos, então corra
Quando entrares sim,
Numa cidade ou casa
Que não aceitar não,
Tu com a tua palavra
Em nome do Senhor.
E se tentar convencer,
Já fique cônscio que
Pode sim, até morrer.
E só quem já morreu
Por amigos foi Jesus.
Só basta carregares
A tua própria cruz.
São Paulo já foi claro
Nas suas boas palavras:
“Ainda que eu entregue
O meu próprio...” “Nada
Disso me aproveitará.”
Mas volto atrás e digo:
Quem é voluntário não
Força nenhum amigo,
1 Coríntios 13.3
Por saber que ele é sim,
Livre pra optar a trilha
Que deseja seu coração,
Ainda fora da Família.
Se amar a Jesus Cristo,
Segue sua orientação:
“Quando, entrardes
Numa cidade e não
Vos receberem, saí
Pelas praças e dizei:
‘Até a poeira de vossa
Cidade...’.” Ora, falei
Lucas 10.10-11
O que entendo, não
Invento textos bíblicos,
Pois não forçarei gente
Crer, a fim de ficar rico
Ao edificar um Templo
Suntuoso às custas
Dos meus seguidores,
Que a palavra escutam,
Mas não poderei fazer
Nada a favor do espírito
Que mora no seu corpo
Por existir no Distrito
Ou em outro lugar sim.
Se eu morresse agora
Em prol duma religião,
Esposa, filhos, noras
E netos, iriam chorar,
Nada eu poderia fazer,
Pois morto não faz nada
E por que eu morrer,
Se eu sendo ainda vivo
Posso auxiliar a Família
Dia e noite, noite e dia,
Ainda numa difícil trilha?
Apregoar a Boa Notícia
Em nome de Jesus Cristo,
Faz bem para a alma,
Contudo, fazer sacrifício,
Só vamos deparar com
Sofrimento ou morte.
E Jesus veio dar Vida,
E nos trazer boa Sorte.
Mário Querino – Poeta de Deus
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