Quando alguém precisa
Se aparecer ao público
E se acha sim, o melhor,
Às vezes até algo oculto
Pode tirar a sua ledice
Que tem nesta vida
Que leva neste planeta
Entre amigos e amigas.
Ora, hoje, sonhei que
Eu estava num Templo
Muito suntuoso sim,
E no exato momento
Em que o Orador fazia
O entusiástico sermão,
Obviamente com júbilo
E o microfone na mão,
Desatento pôs as mãos
Para trás no bumbum,
Com o microfone ligado,
Vacilou e saiu um pum.
Como o som era de alta
Qualidade, todo mundo
Ouviu a voz do pum,
E o Orador em segundos
Mudou sim o seu astral.
Daí, irmãos e visitantes
Pegaram a rir, a ponto
Do Orador ficar distante
Do púlpito, seu auxiliar
Usou a palavra e seguiu
Com o seu sermão
No cantinho do Brasil.
Os irmãos e visitantes
Lhe olhavam com gosto
De rirem do pum saído,
Mesmo contragosto.
E desse dia em diante
O Orador não fazia
Mas pregação alegre,
Pois ao chegar, riam
Dele, por lembrarem
Do pum que ele deixou
Escapar sem querer,
No Templo do Senhor.
E pra viver feliz da vida
Sem risos dos irmãos
E visitantes do Templo
Onde fazia a pregação
Calorosa, mostrando fé
Em Deus e falando sim,
Sobre o Senhor Jesus
Cristo, tintim por tintim,
Precisou ser transferido
Para outra cidade.
Por isso não é bom não,
Orador usar a vaidade,
Achando que é melhor
Que os demais irmãos.
Ora, o pum do Orador,
Mudou a sua direção
E ficou na memória sim
De todos dessa terra,
A ponto de chegar
Também ao pé de serra
Onde eu nasci, cresci
E estou vivendo até
Aqui, pelas graças sim
De Jesus de Nazaré.
Ainda bem que o pum
Do Orador não fedeu
Como já fede muitos,
Quer dizer, acho eu.
Mário Querino – Poeta de Deus
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