O cara estava dando
Brilho ao nome sim
Do Cemitério da Paz,
O amigo achou ruim
Porque faltava algo
Para o nome ficar
Certo na pronúncia.
E após contemplar,
Perguntou ao Pintor:
“Ó amigo, cemitério
Não tem um acento?”
O Pintor muito sério
Redarguiu ao amigo:
“Ó cara, sinceramente,
Eu nunca vi aqui não,
1 assento, eu sempre
Vejo carneiras e mais
Algo que o povo bota,
Agora, assento eu não
Vi ainda nem na porta.
Mas se você acha que
Devo botar, eu botarei
Quando eu terminar
De pintar as letras, sei
Que você tem razão,
Mas, porém, contudo,
Já analisei esta obra,
Claro, fiz bom estudo
Para deixá-la bonita.
Certamente no final
Vai apreciar o nome
E o acento o pessoal
Verá. Pois cada caso
É um caso, por início
Pinto as letras, após
Leio e verei tudo isso.
Mas muito obrigado
Por sua observação,
Eu sempre admirei
Sim, amigos e irmãos
Que são observadores.
Ó cara, não leve a mal,
Estou com brincadeira,
Seria sim, descomunal
A falha no nome sem
Este importantíssimo
Acento, porém, estou
Ligado em tudo isso.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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