Sinceramente, eu vivo
Mais estressado aqui
Fazendo nada no setor
Do que coagido a afligir
Corpo, alma e espírito,
Sentado nas calçadas
Vendo o valioso tempo
Correr e eu sem nada
O que fazer na empresa.
Ora, isto é perder tempo
E aflição pra minha alma
E pro espírito. Lamento
Por minha própria Sorte
De não fazer nada aqui,
Entretanto, reclamo sim,
Pois muito tempo perdi,
Tempo em que deveria
Fazer algo bom e mais,
Porém, eu sou obrigado
Cumprir horário. Isto faz
Com que a minha alma
Se acabrunhe na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu terno pé de serra.
Como eu sou obrigado
Cumprir sim as normas
Por ser um funcionário,
A minha alma se acorda
E diz ao meu encéfalo:
“Não se preocupes não,
O tempo está passando,
O seu espírito e coração
Já estão envergonhados
Neste planeta Terra,
Por já não serem vistos,
Sobretudo no pé de serra
Para fazerem algo bom
Em prol deste povo,
Porém, fiques tranquilo
Haverá o refazer novo
E o seu corpo vai sim,
Se regozijar novamente.
Daí então, vais conviver
Ocupando a sua mente.
Eu já sei que o seu perfil
Não é de auferir grana
Sem fazer nada na vida
Nos bons dias da semana.
Porém, fiques tranquilo,
Tu não estás perdendo
O tempo nas calçadas,
Estás sempre querendo
Auferir a devida ordem
Vinda de seu bom Chefe.
Então, comece a redigir,
E o seu espirito esquece
Das horas que já se vão
Passando sem o seu
Labor que é necessário
Pro povo e para Deus.
E quando a gente acha
Que perde sim o tempo,
Por falta duma procura
Ou do reconhecimento,
O Senhor Deus acresce
Mais anos de vida sim,
Para o tempo permitir
A obra chegar até o fim.
Então, não careces não,
Ficar assim estressado,
Porque não vais acabar
O labor, és empregado,
Um dia vais abandonar
Tudo isso, por não poder
Fazer mais nada na vida,
Tenhas calma até vencer.
Eu conheço o seu perfil,
Sei que não quer ganhar
Salário sem nada fazer,
Quer dizer, sem trabalhar.
Contudo, fiques na boa,
Quem perde não és tu,
E sim, o seu Município
Intitulado Pindobaçu.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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