Eu parei para refletir,
Tentando entender
Algo que eu observei
E pensei neste viver
Que trago no planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra
Onde passo o tempo
Espairecido, e a vida
Gosta é disso mesmo.
Por isso a D. Marisa
Já me entende bem
Aqui na Chácara Santa
Maria, onde observo
Algo que me encanta
E me deixa pensativo,
Já tentando entender
A Natureza do Senhor
Que criou com saber
Céus, Terra e tudo
Que neles há. Todavia,
Eu e nem ninguém
Vai ter essa Sabedoria
Para entender algo
Que eu fiquei notando
Aqui em Bananeiras,
Meu cantinho baiano.
Então, o ser humano
Nasce e precisa sim
De alguém para pôr
Fraldas, no início e fim
De sua vida na Terra,
Porque o corpo não
Há nenhum domínio
Sobre o nosso Chão.
Mas observando sim,
Um animal gato,
Eu achei interessante
Seu zelo pelo espaço
Onde frequenta sim.
Então, um gato saiu
Do alpendre de casa
Procurando algo, viu
Um monte de terra,
Cavou, cavou, cavou
Até fazer um buraco,
Depois dentro cagou.
Mas o que me chama
A atenção sobre isso
Que eu observei aqui
No meu bom Distrito,
É o gato cagar e após
Enterrar com cuidado,
Para não exalar mau
Odor. Tenho notado
Que sua mamãe não
Lhe ensinou fazer isso,
Porém o gato faz sim,
Aqui no meu Distrito,
Enquanto, eu observei
Também um senhor
Já velho cagando sim,
Na trilha, e lá deixou
Sem enterrar. Isso dá
A entender nesta vida
Que, o gato tem mais
Higiene. E não precisa
De alguém pra educar,
Para que ele possa
Fazer a necessidade,
Sobretudo fisiológica.
A natureza humana
É implexa e precisa
De gente pra trocar
Fraldas até sua vida
Não chagar a idade
Determinada sim,
E depois volta a usar
Quando chega o fim
Da vida no planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Então, acho um gato
Mas civilizado sim,
Do que ser humano,
Acho e falo até o fim,
Sem nenhuma dúvida.
E por que somos sim,
Egoístas aqui, se gato
Tintim por tintim
Faz seu ato fisiológico
Bem melhor que nós?
Então, isso já me faz
Abaixar sim a voz.
Pois tive que aprender
Cagar no começo sim,
Da minha vida aqui,
E não saberei no fim,
Já me puseram fraldas
No início desta vida
E porão fraldas sim
No final. Agora, siga
A vida de um gato
E veja se ele carecerá
Ninguém pôr fraldas
Nele. Isto é pra pensar.
Mas Jesus Cristo falou:
“Agora não entendes
O que estou fazendo.”
E quem compreende?
E continuou sua fala
Assim: “Mais tarde
Compreenderás.”
Então, não me cabe
Ainda eu entender
Por que o gato caga
E enterra, enquanto,
Gente citadina larga
À-toa os dejetos aqui
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Mário Querino – Poeta de Deus
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