sábado, 17 de dezembro de 2011

A QUEIXA DO PORCO


Porco - Pesquisada no Google



Eu estava em algum lugar
Descansando um pouco
E de repente eu vi roncar,
Era o meu amigo porco.


Então eu lhe perguntei:
Amigo, o que faz por aqui,
Neste dia? Eu me Assustei.
O porco disse: “Pode redigir


Para mim uma triste queixa?
Desde a criação do mundo
O ser humano me deixa
Procurando a cada segundo


Um poeta que redigisse isso,
Para mostrar que sou porco,
Porém, tenho muito capricho
E o que eu faço tem gosto.


Há gente que faz coisa errada
E dizem que é coisa de porco,
Bebe pinga e fica embriagada,
Falam que sou eu, com gosto,


Sempre eu ganho a má fama.
A cozinheira faz comida ruim
Quando todo mundo reclama,
Dizem que só serve para mim.




Poeta Mário Querino - Pesquisada no Google


Então, soube que você poeta,
Gosta muito de redigir queixas.
Por isso cheguei na hora certa
E com alegria você me aceita!”


Então respondi ao amigo porco:
Você tem muita razão, amigo,
Você não bebe nenhum pouco
E o povo lhe deixa constrangido.


Pois não quer assumir seu gosto,
É óbvio, isso é falta de respeito
Para com o meu amigo porco
Que nunca andou desse jeito.


O porco nunca foi ao pé do fogão
Para fazer nenhum almoço,
A cozinheira prepara mal o feijão,
Todos dizem que é obra de porco.


Vamos julgar de outra maneira
E deixar o amigo porco em paz.
Quem fizer as suas sujeiras,
Não diga que é o porco que faz.


O porco me agradeceu e disse:
“Realmente você é o único poeta
Que no planeta Terra existe
Para redigir uma queixa desta!”




Distrito de Bananeiras - Pesquisada no Google


Mário Querino – Poeta de Deus

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