Alguém me perguntou:
“Se os nossos ancestrais
Voltassem ao presente,
Claro, aprenderiam mais,
Veriam muita tecnologia
E uma ciência avançada.
Você acha que ignorariam
As coisas modernizadas?”
Eu respondi: Sem dúvida,
Meu bisavô teria nojo
E não aceitaria tudo isso
Que o nosso atual povo
Está fazendo dia após dia.
Esta devassidão que existe
E esta destruição natural,
Claro, lhe deixariam
triste.
Mas também há coisas
Que lhe deixariam feliz.
Como: os lindos carros,
O avião que cruza o país,
Esta moderna televisão,
O trem, o notório metrô,
As câmaras filmadoras,
O eficiente computador
E muitas coisas que foram
Inventadas há 50 anos
Até o nosso tampo atual.
E se estamos desfrutando,
Graças a esses ancestrais
Que investiram em nós.
Agora, quando lembramos,
O nosso coração ainda dói.
Todavia, não fique triste,
Porque nada disso é novo,
Tudo isso já existiu na
vida
E no coração de outro
povo.
Nós apenas aperfeiçoamos
Ou destruímos sem dó.
O passado foi um ignorante,
Mas o respeito era melhor.
Agora com tantos estatutos,
Decretos e leis pra todo
lado,
Deixam o povo a vontade
E a violência tem aumentado.
O roubo tem crescido mais,
A honestidade tem
sumido,
A fidelidade já não existe,
Ninguém sabe de marido
Nem tampouco de esposa.
O casamento perdeu o
gosto,
Não se vive até o final,
Casam-se e dura pouco
Esse amor lindo e
conjugal.
Tudo por conta dos
estatutos,
Dos decretos e claro, das
leis
Que nos dão estes vis
frutos.
Hoje o Juiz faz um
casamento,
Amanhã o mesmo Juiz desfaz.
Quer dizer que a palavra
de fé
Atualmente já não vale
mais.
Pois Jesus Cristo tem
falado:
“O que Deus uniu, não o separe
Os homens! “ E não acontece.
Então, amigo, agora
repare:
Como temos uma vantagem
Nos tempos mais atuais,
Todavia, sofreriam muito
Os nossos saudosos ancestrais.
Alguém me replicou assim:
“Você tem muita razão, amigo,
O mundo está bem melhor
Mas a lei tem nos
favorecidos
A ponto de tudo ficar
banal.
Agora vemos tudo solto,
Tudo bom e realmente bonito,
Mas na verdade, dura
pouco!”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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