Ontem à tarde eu fui
visitar
O amado Rio da Passagem
Para eu vê-lo e comentar,
Ao chegar não tive coragem.
Então me sentei na pedra
E o meu coração chorou,
Pois o povo dele se arreda
E sozinho ele triste
ficou.
Eu caminhei em seu leito
Triste e muito pensativo,
Com grande dor no peito
E sozinho sem amigos.
De repente chega alguém
Para comigo chorar,
Pois saudade do rio tem
Por nunca mais se banhar.
Olhamos para o horizonte
Após voltamos para casa,
Ficou sobre o rio a ponte
Com olhos rasos d’água.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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