quarta-feira, 3 de abril de 2013

ALGUÉM FEZ UM GATINHO MORRER





Este gato visitava o jardim
Todos os dias da semana.
Hoje ele apareceu a mim
E o meu coração clama:


“Senhor, por que o homem
É tão cruel neste mundo,
Às vezes suplica o teu nome,
Mas não tem amor profundo?


Este gatinho era o prazer
Do Poeta Mário Querino.
Agora alguém fez morrer
Neste cantinho nordestino.


É óbvio já chegou o seu dia
E chegará o de quem matou.
O homem carrega a alegria
De extirpar quem não errou.


Se o animal erra é por instinto,
Não tem a nossa inteligência,
Por isso agora eu sinto
Que o gato morreu na inocência





E deixou saudade ao Poeta
Que sempre lhe admirou
E vê uma barbaridade desta,
É uma grande falta de amor.


Da parte do ser humano
Que invés de cuidar dos bichos,
Acaba com crueldade matando.
Não gosta o Senhor Jesus Cristo.


E quem matou se arrependa
De tudo isso que fez
E jamais na vida pretenda
Cometer um crime outra vez.


Procure cuidar do animal,
Não o mate sem necessidade.
Os gatinhos não fazem mal,
Eles precisam de afabilidade.


Ontem vi este gato passeando
No jardim cuidado pelo Poeta.
Agora o Poeta está comentando
Uma barbaridade desta.”


Mário Querino – Poeta de Deus

Poeta Mário Querino 

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