Poeta Mário Querino 13/11/2013
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Tem gente que acha que vai
viver
No mundo a vida inteira.
Então começa a fazer
Um montão de besteiras.
E comenta com veemência:
“Eu tenho força e poder
Faço tudo com experiência,
Inteligência e saber.
Eu posso pintar e bordar,
Tenho grana para dar a justiça,
Ninguém vai me empatar,
Usufruirei das minhas
conquistas.”
Então começa a fazer o mal
Sem misericórdia dos
irmãos
Que vivem sem força do “Real”
E sem nenhuma condição
De se achar orgulhoso
também.
O tempo continua passando,
A velhice e a doença vêm,
A força e o poder vão se
acabando,
A experiência perde a
habilidade,
A inteligência e o saber
fica
No esquecimento pela boa
idade
E a grana não compra a Justiça.
Seus filhos vão embora,
Às vezes deixam tão
sozinho,
Seus amigos darão o fora
E fica abandonado o
velhinho
Ou até mesmo a velhinha.
Por não entender o sentido
Que a vida antes tinha
Ao lado do poder mal
adquirido.
Agora tudo já mudou,
Nada tem mais sentido,
Os bens perderam seu valor,
Ficaram distantes seus
amigos.
A solidão invade a sua
casa,
O bastão é o seu ideal
guia,
A família fica abusada
E a cama é a sua companhia.
Então aconselho bem assim:
Não tentes comprar a
justiça,
Faça o bem e nunca o ruim.
Assim terás boas
conquistas.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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