Julguei uma linda donzela
Que tinha medo de sapo,
Eu fiz um teste com ela,
Então achei que, de fato,
Ela só chamava a atenção
De quem via ela passar
Pelas ruas de meu sertão,
Ao ver um sapo a pular.
A donzela fingia ter medo
Do amigo sapo nordestino,
Um dia achou o segredo
O Poeta Mário Querino.
Então o Poeta pôs perto
Do amigo sapo 100 Reais,
E descobriu com sucesso
O medo que um sapo faz.
Então lá vinha a donzela
Toda cheia de esplendor,
O sapo pulou longe dela
Daí, alto a donzela gritou:
“Socorro, socorro, gente!”
De repete viu o dinheiro,
Ficou calada e contente,
Pois era 100 Reais
inteiro.
Então pensou, pensou...
E falou baixinho assim:
“Pegar este dinheiro vou,
Ele não vai pular em mim.”
E se aproximou do sapo,
O sapo percebeu o encosto
E foi pulando bem rápido,
Ela se chegava aos poucos,
Não do sapo, mas do
dinheiro.
O sapo já tinha fugido
dela,
E eu rindo o tempo inteiro
Da coragem daquela
donzela.
Mário Querino poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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