Poeta Mário Querino 03/05/2014 |
Um pregador do Evangelho
Chegou à casa de um irmão
E achou um problema sério,
Pois o viu em má situação.
O irmão estava bem doente,
Realmente, à beira da
morte.
O pregador bem comovente
Almejou-lhe uma boa sorte.
Com fé lhe confiou ao
Senhor,
Dizendo: “Deus lhe dê o
Céu
E desfrute paz e muito
amor,
Você já cumpriu o seu
papel
Que Jesus lhe determinou.”
O irmão doente pôs-se a
falar:
“Amigo, eu preciso do
senhor
Para me conduzir até lá,
Pois muito fraquinho
estou.”
O pregador cheio de viver
Os seus olhos arregalou
E falou algo sem querer:
“Procure outro condutor,
Por mim você vai sozinho,
Jamais vou lhe conduzir,
É outro o meu caminho,
Vá só, eu ficarei por aqui.”
O doente ousou a falar:
“Só querias saber de mim
Quando eu podia lhe
ajudar?
Iludiste-me até o fim
E agora não quer me levar
Ao Céu, o trono do Senhor?”
O pregador começou a
pensar:
“A vida é tão boa, eu vou?
Acha que eu vou deixar
aqui
Esta vida cheia de gozo
Para ao Céu lhe conduzir?
Só se eu fosse um bobo!”
Então o doente morreu,
Foi morar com Deus no Céu,
O pregador desapareceu
Para não assumir seu papel
De condutor de alma.
É fácil dizer que o Céu é
Bonito e repleto de calma,
Mas deixar tudo pela fé
Para entrar neste Céu, dói
Muito no fundo do coração,
Porque quem constrói
Feliz em cima deste chão
O luxuoso lar, como se
fala,
Jamais vai querer deixar
Para morar onde não declara
Que alguém pode comentar.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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