sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A VIDA ILÍCITA É CURTA

Poeta Mário Querino 28/11/2014


Alguém veio de Brasília
E comentou para mim:
“Trabalhei numa firma
Que o chefe fazia assim:


Contratava as pessoas
Para prestarem serviço,
E aproveitava os acólitos
Para assumirem o ofício


De profissionais da firma,
Na folha de pagamento
O salário era de artífices,
Mas passavam o tempo


Ganhando como acólitos.
De fato, era desviada
Uma boa parte da grana
Que o chefe então usava


Para pagar seus acólitos
Que na sua contabilidade
Era salário de profissional,
Mas pagava só a metade.”


Então perguntei ao amigo:
O patrão não dava fé disso?
Alguém assim comentou:
“Os acólitos faziam serviço


Como se fossem artífices.
Claro, o chefe guiava bem
E todos faziam aprimorado.
O seu patrão somente vem


Na firma de mês em mês,
Assim mesmo só visitá-la.
Como a vida ilícita é curta,
O patrão foi analisá-la,


Viu a folha de pagamento.
Então encontrou artífices
Bem mais do que acólitos.
Meneou a cabeça e disse:


‘Meu bom chefe, me diga
Por que há tantos artífices,
Enquanto, poucos acólitos
Contratados?’ Muito triste


O chefe tentou lhe explicar,
Mas o patrão desconfiado,
Não prolongou a conversa,
O mau chefe foi desonerado.”


Mário Querino – Poeta de Deus 

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