Poeta Mário Querino 28/01/2016 |
Quando a pessoa lida
Numa entidade pública,
Obviamente precisa
Se calar quando escuta
Superiores gritarem sim.
Pois, acham que podem
E seu poder não terá fim,
E ficarão dando ordem.
Não têm a inteligência
Que, são só nomeados,
Não pela competência,
Mas por serem chegados
Aos chefes superiores.
Então acham que são
Escravos os servidores.
Daí usam a opressão
E todos devem ficar
Encabrestados como bodes,
Claro, sem poderem falar
E reivindicar jamais podem.
É bênção ser funcionário
De uma entidade pública,
Mas quem cumpre horário
E gritaria sempre escuta,
É óbvio, são os pequeninos
Que lutam pelo pão.
Porém, vejo que o destino
De quem usa a opressão
É voltar ao velho passado
E perceber que a vida
De quem fica exaltado,
Tem também sua caída.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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