Poeta Mário Querino 12/07/2016 |
Alguém perguntou assim:
“Caso haja uma confusão
Entre um amigo e a mim,
Qual será a minha reação?”
Respondi: A coisa melhor
Que você deve fazer,
É chamar esse amigo só
Para um bom diálogo ter
E resolver esse problema.
Pois se for reagir braçal,
Pode acontecer uma cena
Que você se sentirá mal.
Se partir para essa
justiça,
Você pode ficar frustrado,
Porque alguém se justifica
Pelo saber de Advogados.
E você que é pobre verá
Que não tira bom proveito,
Porque nossa justiça dará,
Esse imerecido direito
A quem lhe oferecer mais.
É melhor se reconciliar
E procurar viver na paz
Ainda que venha causar
Um prejuízo na tua vida.
Prejuízo tal, que gastaria
Com sua defesa escolhida,
Então lucro nenhum teria.
Eu sempre digo que perco
Nesta vida um milhão,
Para não entrar num cerco
De uma evitável confusão.
Se uma pessoa me der sim
Um tapa, alguém vai tirar
Essa dor ardente de mim?
Se alguém então me xingar,
Alguém voltará o palavrão?
O que devo fazer para
evitar?
Andar no caminho da
retidão
E a todo mundo paz
almejar.
Jamais eu desejando a paz
Para um ser neste mundo,
Alguém possa ser capaz
De dar um murro profundo.
“Qualquer que te ferir na
face
Direita, volta-lhe também a
outra.”
Mesmo que você uma dor
passe,
Porem evitou uma tragédia louca.
“E, ao que demandar contigo
E tirar-te a túnica,
deixa-lhe também
A capa.” Isso eu tenho
aprendido
E vivido neste mundo muito
bem.
Veja. “Se alguém te
obrigar
A andar uma milha,
Vai com ele duas.” E vencerá,
Porque Jesus Cristo contigo
trilha.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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