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| Poeta Mário Querino 10/07/2016 |
A noite estava dormindo
No Distrito de Bananeiras
O Poeta Mário Querino,
E sonhou a noite inteira.
O Poeta teve uma visão
Que havia movimento
No cantinho do sertão
Onde passa o seu tempo.
Uma família tradicional
Organizou um evento,
Uniu seu devido pessoal
E com o contentamento
Saiu pelas ruas do Distrito.
O que chama a atenção
Do Poeta em tudo isso,
É que um ia num caixão
Fazendo papel de artista.
Claro, o jovem que ia
Era envolvido na política,
Porém, aflição não havia.
Eu, como Poeta de Deus,
Já de costume fotografar
O que há no Distrito meu,
Comecei a acompanhar
Todo esse movimento.
De repente se levantou
O jovem que ia dentro
Do caixão e o povo ficou
Esperando algo essencial.
Daí eu entrei num carro,
Ora, da família tradicional,
(Um sonho deste é raro).
Ao chegar à minha rua,
Desci do carro e despedi.
Contudo a motorista sua
Não conseguiu mais sair,
Porque o fogo se apagou,
É claro, com gentileza eu
Empurrei, mas não pegou,
Eu disse: Meu Senhor Deus,
O que incide com a família
Que sempre teve regozijo,
E agora em sua trilha
Sobrevém esse prejuízo?
De repente chegou alguém,
Ajudou a empurrar o carro,
O carro desceu muito bem,
Daí, eu me acordei, é claro.
Mário Querino – Poeta de Deus
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