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| Poeta Mário Querino 27/07/2016 |
O cão é inimigo do gato,
Entre não há combinação.
O gato é inimigo do rato,
Entre não há uma união.
O cão tem um bom osso
E o gato tem a boa carne,
O rato tem o seu gosto,
O queijo faz sua vontade.
Claro, cada qual tem algo
E todos brigam por isso,
Ninguém ficará deixado
Nem sairá do seu sítio.
Então o cão convidou
O seu inimigo gato,
E com ele combinou
Para fazer um pacto.
O gato também visitou
O ambiente do rato,
E para ele tudo falou,
A fala lhe deixou grato.
Eles marcaram reunião,
E lá foi o inimigo gato,
Foi ainda o inimigo cão,
Claro, foi o inimigo rato.
Teve fala para todo lado,
Cada qual com sua ideia,
Contudo, preocupados,
Como agradar a plateia
Sem perder o seu grupo,
Para não se enfraquecer.
Ora, tinham bom público
E visavam grande poder.
O que fizeram para chegar
A uma conversa decidida?
Começaram a contratar
Amigos pra fazer pesquisas.
Quem fosse o mais forte,
Esse ficaria como chefe,
Os outros seriam suportes.
Assim todos se enaltecem,
Mesmo vivendo fingidos.
Para eles importa o poder,
E o poder une inimigos,
Todos podem perceber.
Herodes era um inimigo
De Pilatos, e para ficar
No poder, ficaram unidos
Para poderem crucificar
O Senhor Jesus Cristo.
Quem ler esta poesia
Entenda o que foi escrito
Baseado no último dia.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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