Pesquisada no Google 29/04/2020 |
Um senhor tinha sim
Uma propriedade,
Nela havia uma trilha
E andavam à vontade.
Contudo, ele vendeu
Para alguém de fora,
Sem o conhecimento,
Cercou tudo na hora
Em que fazia a cerca
Nova na propriedade,
E acabou uma trilha
Com razão e vontade.
Um animal intitulado
Burro, chegou e ficou
Parado contemplando
A cerca que interditou
A sua caminhada sim,
E passando um tempo
Vendo a cerca na trilha,
Virou os pensamentos
E voltou à procura sim
De outra trilha aberta,
Mas não pulou a cerca,
Ora, sendo Burro, essa
Ação ele não cometeu.
Logo depois ali chegou
Um cara, viu o cercado
E ao dono perguntou:
“Posso passa pela aqui?”
O proprietário objetou:
“Agora a pouco um burro
Apareceu e contemplou,
Mas logo ele regressou.
Se o animal Burro, tudo
Entendeu, ó meu amigo,
Tu que tens um estudo,
És sabido e inteligente,
Queres pular a cerca?
Se eu for até à sua casa
E pular a janela, aceitas?
Então se a trilha que era
Aberta, já está cercada,
É claro, que não aceito
Tu teres franca entrada.
Se eu chegar e ver sim
Apenas um só cordão
Esticado, não passarei
Sem ter a permissão.
E em 4 fios de arame
Farpado eu vou passar?
Pensas nisso, ó cara,
E procures logo voltar.
Pois agora, aqui tem
Dono, e não é panela
De Mãe Chica. Mãe já
Dizia isso na casa dela,
Quando alguém metia
A mão na sua panela,
Sem uma permissão,
Já vindo da parte dela. ”
Então o ser humano
Que tem a Sabedoria,
A Inteligência e Dom
Da Intuição, já deveria
Entender muito bem
Que, só deve entrar
Em espaço permitido,
E permitido para ficar
À vontade sim diante
Do seu proprietário.
Assim, o mundo seria
Como pensa o Mário.
Porém, todos têm sim
Agora, seu livre direito,
De pensar, falar e agir,
Por isso vivo satisfeito.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Mário Querino |
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