Um cara ia pela trilha,
E ao passar da curva,
Um senhor puxou sim,
Um facão, sem dúvida,
Da bainha. Daí o cara
Puxou o revolver sim
Da cintura, o senhor
Disse: “Atire em mim
Não, cara, não puxei
O facão para você!
Eu só queria cortar
Cordão pra prender
Esta minha capanga.”
Daí o cara lhe falou:
“Nunca puxe o facão
Como o senhor puxou
Ao me avistar aqui,
Pois o senhor pode
Morrer até inocente
Sim, porque a ordem
Da Sra. Morte é matar
Antes, senão morre.
Se o senhor não grita,
Morreria por ordem
Da Sra. Morte, pois
O senhor puxou sim,
Seu facão inocente,
A malícia veio a mim
A ponto de pensar
Que o senhor iria
Me ferir com o facão,
E eu não morreria
De graça no planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Nosso pé de serra.
Então, não faça mais
Isso ao encontrar
Uma pessoa na trilha,
Pois ela pode maldar,
E te matar sim, antes
De saber o motivo
De puxar o seu facão
Da bainha, ó amigo.
Um conselho eu dou:
Quer viver mais aqui?
Não faça mais isso,
A Morte quer decidir,
E ela ordena a gente,
Pra gente não morrer,
Caso, possa matar
Primeiro. Quer viver?
Observe este mundo
E tenha pé ligeiro,
Se for para morrer,
Amigo, mate primeiro.
É pecado matar? É,
E morrer por medo
É uma covardia sim.
Daí então, o segredo
É vigiar e orar sempre,
Pra não cair na cilada
De Satanás. Não faça
Isso numa estrada,
Senão, leva inocente
Vários tiros.”
Este texto poético é
Inspirado no Danilo
De Bananeiras, para
Ele ter a noção sim,
Que a malícia traz
Somente algo ruim.
Mário Querino – Poeta de
Deus
“Então Jesus lhes perguntou outra vez: ‘Quem vocês
estão procurando?’ Responderam: ‘Jesus Nazareno’. Jesus respondeu: ‘Eu já lhes
disse que sou eu. Se é a mim que vocês estão procurando, deixem que os outros
vão embora’. Simão Pedro tinha uma espada. Ele a desembainhou e feriu o servo
do sumo sacerdote, decepando a orelha direita.’” (João 18. 7-8, 10) Então é não
ser covarde, encarar até a morte.
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