Por que o Sistema
Faz a gente perder
O sentido da vida,
E até enlouquecer?
Ora, a mente é sim,
A caixa de segredo
Que ninguém sabe,
Porém, eu percebo
Que o Sistema está
Cada dia que vem,
Trazendo algo ruim,
Fica doido também,
Principalmente aqui
No meu pé de serra,
Lugarejo localizado
Neste Planeta Terra.
Ora, quando eu era
Moço, aqui somente
Havia 3 loucos sim,
Digo, com a mente
Irresoluta, sem boa
Expectativa de ser
Uma pessoa ativa
Com ação de fazer
Alguma coisa aqui.
Ora, e entre essas
Pessoas, uma era
Eu, este cara Poeta.
Então em 1985, eu
Passei pela prova,
E o teor era sim,
Loucura, coisa nova
Para essa ocasião.
Porque o povo vivia
Com a mente sim
Ocupada todo dia
Nos afazeres sim,
Por isso não tinha
Tempo de ficar não,
Doido, como minha
Mente ficou assim,
Louca aqui na Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras.
Porém, desde 1990,
Com a chegada sim
Do celular, já pensa
Diferente este povo
Brasileiro, pois vindo
O Motorola PT-550,
O amor ao Pai Divino
Ficou para segundo
Lugar, e agora vejo
Que o celular novo
Já é o maior desejo
Da alma e espírito.
Pois até o Pregador
Prega mais por meio
De celular. Ora, vou
Fazer o que, se já
Tenho tudo em casa
Com facilidade sim?
Este Sistema é nada
Mais que o culpado
De tudo que incide.
Porque hoje em dia,
Estamos sim livres
Para xingar o poder
Político, religioso
E outros prelados
Que chefia o povo.
Ora, o celular tijolão,
Como era conhecido
Em 1990, criou ideia
Para ser envolvido
Na mente, coração,
Alma e no espirito,
A ponto de deixar
O bom Jesus Cristo,
Para trás, e ser sim
Somente o Senhor
Das horas precisas,
Quer dizer, na dor.
Hoje em dia, vejo
Nosso povo assim,
Se é no trabalho,
Tintim por tintim
O celular está sim
Na mão, pois, lápis
Não serve mais não,
Como um destaque
Nas horas de fazer
As contas, o papel
Perdeu seu espaço
O livro, Pai do Céu!
Ninguém quer mais
Ler, até a Bíblia
Fica no bom celular,
Que era tão amiga
Desse povo cristão.
Ora, há 50 anos, vi
Crianças ajudando
Os pais, e já percebi
Que, nessa época,
A Família que podia
Colocar os filhos
Na Faculdade, via
No futuro doutores
De profunda Ciência,
Sem carecer acessar
No celular a doença
Que os pacientes
Iam lhes apresentar.
Quando era Doutor,
Era obrigado estar
Dento do assunto,
Pois não existia não,
Google nessa época
Aqui no meu sertão.
O Sistema em 1985
Me achava doido,
E exibiu essa fama
Minha para todos.
Porém, hoje, graças
Ao bom Jesus Cristo,
Que já posso dizer
Neste meu Distrito
Que, esse Sistema
Já ficou mais louco
Que eu, a sua ideia
Foi sim aos poucos
Se influindo na vida,
Na alma, no espírito
E coração do povo,
Que amigos de Cristo,
Já mudaram a ideia,
E já começam sim,
Um bate-boca aqui
Que desgosta a mim.
Ora, a minha mãe
Já dizia: “Há tempo
Para ir, e tempo sim
Para voltar.” Penso:
Esse Sistema me via
Como um louco,
E procurei dar uma
Volta, e em pouco
Tempo, eu já digo
Que o Sistema ficou
Mais doido que eu,
Graças ao Senhor
Que fez os céus,
A terra e tudo que
Neles há. Por isso
Eu hoje, amo ser
Um louco que vê
A doidice do Sistema.
Quem faz aqui, paga
Aqui, sem problema.
Então, hoje em dia,
O Governo está sim
Investindo dinheiro
Tintim por tintim,
Mais em remédio
Controlado do que
Em Escola, isso é
Ruim para o viver
Neste vasto Planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no meu
Querido pé de serra.
Mas sabe quem é
Culpado disso tudo?
Nosso irmão Cooper,
Com seus estudos,
A ponto de ser o pai
Do celular. Mas volto
E digo, não é forçado
Ter, uso porque gosto,
E me traz tudo com
Facilidade, seria besta
Se eu não usasse
Celular no Planeta.
E por que eu uso?
Para eu notar sim,
A doidice do Sistema
Que caçoou de mim
Há 38 anos, e agora,
Já está pagando sim,
Tudo que fez aqui
Para tirar de mim,
A minha esperança
De ser gente na vida.
Mas como Deus é Pai
Botou a D. Marisa
No meu trilho louco.
Agora, a coisa muda,
É o Sistema quem diz:
“Senhor, me acuda,
Já estou doido com
As nações da Terra,
Hoje em dia, só vejo
Desamor e guerras!”
Tem o tempo de rir
E o tempo de chorar,
Eu já chorei muito,
E vi o Sistema caçoar.
Hoje em dia não há
Mais lágrimas não,
As minhas lágrimas
Sumiram pelo Chão.
Então, acho melhor
Alegrar a minha vida
Do que chorar sim,
Ao lado de D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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