quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

QUEIXA DO CELULAR

 


 

Mário Querino 13/02/2025

Depois de um árduo

Dia de labor, cheguei

Na Chácara Santa Maria

E logo, logo eu liguei

 

O meu colega celular.

Ora, a primeira coisa

Que ouvi me dizer,

A mente ficou doida,

 

Quer dizer, mais doida

Neste Planeta Terra,

Sobretudo no meu

Apreciado pé de serra

 

Onde tudo que faço

Procuro lhe consultar.

Então, muito triste,

Disse o meu celular:

 

“Ora, com inteligência,

Saber e ciência sim,

Fizeram-me na Terra,

Tintim por tintim,

 

Contudo, depois que

Peguei a exibir tudo

Que o povo pratica,

Mesmo sem estudo,

 

O povo fica sabendo

Por meio de mim,

Os espertos querem

Agora me dá um fim.

 

Eu não sou culpado

De gente me usar

Para praticar o mal,

O ser humano está

 

Poluído e só pensa  

Com finura na Terra,

Mormente no bom

E amado pé de serra

 

Intitulado Pindobaçu

Onde fica o Distrito

De Bananeiras, lugar

Onde todo dia eu fico

 

Na Chácara Santa Maria

Ao lado de D. Marisa,

Que gosta de mim,

Por orientar sua vida.

 

Ora, toda noite ela

Fica sim me usando

Para aprender crochê,

E ao ficar cozinhando,

 

D. Marisa ainda usa

A fim de fazer o pão

Espetacular pra ela

E para a sua paixão.

 

Todavia, eu não sei

A causa de me privar,

A culpa não é minha,

Se não sabem usar

 

A minha inteligência,

Ciência e sabedoria,

Por causa de viciados

Já vejo hoje em dia,

 

Doutores almejando

Na Terra o meu fim,

Isso não é lícito não,

Terão falta de mim.

 

Agora, te pergunto:

O que acha o Poeta

Com essa má atitude

Após deixar aberta

 

A porta deste mundo

Onde todos entram

E saem livremente?

Por que eles tentam

 

Privar-me só agora,

Depois que eu revelo

Tudo que acontece

No Orbe? Eu espero

 

Em Deus que tudo

Seja melhor sem eu,

Mas, vou dizer aqui

Diante do Poeta meu:

 

Será um Deus me acuda

Na vida dos estudantes

Quando me excluírem,

Pois não é como antes

 

Esse ensino profundo,

Tinha que ler e achar

Algo sobre o Planeta

Terra. E eu, celular,

 

Já facilitei tudo isso

Que até analfabeto

Pode saber de tudo

Quando estou perto.

 

Um parente fala em

Outro país por meio

De mim, um amigo

Também fala, e creio

 

Que ainda com tantas

Escolas e faculdades,

O povo sem mim

Só tem dificuldades,

 

Porque hoje em dia,

Até Doutor e Pregador

Usam-me numa boa.

Agora, pra eles eu sou

 

Perigosa arma na mão

Do povo, mormente

Quem me usa feito

Criança e adolescente.”

 

Ora, eu ouvindo sim,

A queixa do celular,

Comecei a me inquirir:

Como o mundo ficará,

 

Sem o celular na mão

Do povo, que tudo

Que vai fazer liga

O celular e faz estudo

 

Para tudo dar Certo?

Ora, sei não viu,

É ficar de pé quebrado,

Sobretudo no Brasil.

 

Mário Querino – Poeta de Deus    

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