Poeta Mário Querino no portão de sua casa 23/02/2013 |
Hoje, quando saí no portão,
Alguém indagou para mim:
“Você é funcionário
público,
Não teme escrever assim,
Sobre o que acontece aqui
No Distrito de Bananeiras?”
Respondi com a convicção:
Não. Esta é a minha
maneira
De eu divulgar a minha
arte.
Afinal de contas, sou
Poeta,
E devo escrever sobre tudo
Para a Arte ficar
completa.
Sei, sou funcionário público,
Mas quando estou no setor.
Quando eu deixo o trabalho,
Tenho minha liberdade e
sou
Um chefe de família em
casa,
Um cristão na minha
Igreja,
Cidadão democrático na rua
E Poeta de Deus onde
esteja.
Não estudei para falar mal
Dum ser semelhante a mim.
Se eu precisar fazer críticas
Não ofenderei alguém assim
Como você pensou, a ponto
De querer repreender a
Arte
E dom que o Senhor me deu.
Quem achar ruim que ache,
Contudo, não ganharei nada
Falando mal de um
político,
Também nada eu perderei
Se eu for um poeta crítico.
Na verdade, sou
funcionário,
Porém, não ganho dinheiro
Sem fazer algum trabalho,
Sou pago para ser Porteiro.
No tempo em que eu passar
1 mês sem me comparecer
No setor onde passo 8
horas
Por dia, nada eu vou
receber.
Nem farei questão por isso.
Por isso o país está
desigual,
Muitos estão correndo afim
De ganhar um bolão de Real
Sem querer trabalhar certo.
Deus me convocou para ser
O seu Poeta inspirado
assim,
Porque nunca eu vou temer.
Quem será contra um Poeta
Que escreve uma realidade?
Sou amigo caseiro de
político
Que se baseia nesta
verdade.
Alguém feliz comentou
assim:
“Você tem muito argumento
Para rezingar com qualquer
um
Que tenha bom conhecimento."
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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