Aos 45 anos de idade,
O Quinca da Augusta
Faleceu e a saudade
Agora sempre disputa
Com a dor no coração.
Na Rua Cesário Coelho
Houve movimentação,
Obviamente eu creio
Que o amigo nordestino
Deixou o povo sentido.
Por isso a Rua Beco fino
Esteve repleta de amigos.
Às 16 horas saiu o caixão
Da casa onde foi velado.
Amigos, parentes e irmãos
Acompanharam calados
Pela Rua Cesário Coelho.
Alguns ficaram na porta,
Talvez, por ter um receio,
Mas isso não importa...
Passaram defronte à Igreja
Em direção ao Cemitério.
No mundo ninguém almeja,
Mas continua este
mistério.
Já seguindo a Rua São
José,
A multidão de amigos,
Vai calada, triste, e a pé,
Com um coração partido.
Já na Rua Campo Formoso,
Pertinho do Cemitério,
Leva o caixão este povo
Calado, triste e muito
sério.
No Cemitério chegaram
Com o caixão do amigo,
Obviamente entraram
Com o coração sentido.
Chegando tristes na cova,
E com uma dor sepultam
O corpo para a vida nova,
O amigo Quinca da Augusta.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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