Poeta Mário Querino 07/06/2013 |
Quando minha mãe era
adolescente
E convivia com os seus
irmãos,
Era uma moça muito
inteligente
E me passou esta boa
inspiração.
Minha mãe só tinha a 4ª
Série,
Feita por uma Professora
leiga,
Mas agora todo mundo
espere
Como esta sabedoria chega
Ao amigo Poeta Mário Querino.
Um dia meu avô trouxe do
sítio
Um cacho de banana lindo
Que admirou o povo do
Distrito.
Como em tudo existe a
primeira,
A segunda e a terceira
qualidade,
O cacho era dessa maneira,
Existia uma grande
variedade...
Então ficaram sentados em
volta
Do lindo cacho de banana.
Daí eles fizeram uma boa
aposta,
Como o grande a muitos engana,
E quem comesse mais
ganharia
A aposta feita entre
irmãos,
Minha mãe usou a sabedoria,
Comeu só as bananas do
fundão,
Que eram as menorzinhas.
Os outros se iludiram na
beleza
E tamanho, comeram pouquinhas.
Quem comesse mais com
certeza,
De fato ganharia essa boa
aposta.
Quando contaram as cascas,
Uma gargalhada minha mãe
solta
E todos ficaram sem graça.
Assim o Poeta Mário Querino,
Usa a sabedoria divina
Para viver no cantinho
nordestino
Usufruindo destas coisas
lindas.
Talvez se o Poeta tivesse
um cargo
De uma grande importância,
Os versos ficariam
abandonados
E o Poeta viveria à
distância.
O Poeta deveria ser uma
pessoa
Exclusivamente para as
letras,
Porque é a única coisa boa
Que o Poeta carrega na
cabeça.
As letras fazem parte da
vida
De um poeta voluntário.
Por isso as palavras são
amigas
Do grande amigo Poeta
Mário.
Contudo o meu cargo é o
melhor,
Em meu ponto de vista.
Se alguém acha que é o
pior,
Vá trabalhar ou fazer uma
visita
Para experimentar se entra
antes
De o Porteiro chegar.
Daí verá quem é mais
importante
E quem está em primeiro
lugar.
Até o próprio Diretor ali
fica
Esperando-lhe no portão.
É o maior, mas no ponto de
vista
Do amigo Poeta, não é não.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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