Hoje fui ajeitar os pneus
Que alguém arrancou
Por não ter consideração,
Carinho, afeto e amor
Pelas as coisas bonitas.
Já deixei todos certinhos
Para este povo admirar
E eu escrever versinhos.
Agora peço aos amigos
Que não tirem os pneus
Que foram enterrados,
Peço pelo amor de Deus.
Isso é triste, é muito
feio
Para meus conterrâneos
Que vivem aqui comigo
Neste cantinho baiano.
Peço que procurem valer
Os esforços do Poeta,
Que trabalha voluntário
Para ver as coisas certas.
Quem faz essa desordem,
Não reclame da sorte.
Deus pode ferir as mãos,
Mesmo sendo fortes.
Quem desfaz um trabalho
Que serve para o bem
De toda a comunidade,
Claro, o mal contra si vem.
Muita gente já tentou
Desfazer o que eu faço,
A fim de caçoar de mim,
Aliou-se com o fracasso.
Eu sou de perdoar sim,
Mas exijo que se cumpra
A sentença determinada,
Sei que todos assuntam,
Mas é bom ficar sabendo
Que, se eu pedir a Deus
Exemplos para as mãos
Que puxaram os pneus
Por uma malandragem,
Deus ouvirá e alguém
Vai pagar por tudo isso,
E não vai muito além.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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