Poeta Mário Querino 11/07/2014 |
Alguém vendeu um objeto
Para o seu conterrâneo.
De fato, ficou tudo certo,
E logo foi se mandando.
Contudo o objeto ficou
Fiado somente na palavra
Do cliente e vendedor
Que guardou em sua casa
Até seu cliente vir buscar.
Já passado uns dias,
Seu amigo foi lhe visitar
E ficou repleto de alegria
Quando viu o bom objeto,
Perguntou: “É pra vender?
Por ele muito me interesso,
Se for comprarei a você.”
Alguém falou: “Eu já vendi,
E não posso vender mais.”
O amigo começou a insistir:
“Bom negócio a gente faz.
Por quanto você vendeu
Para o cliente? Ele pagou?
Você sabe bem que eu
Pago-lhe mais que o valor.”
Alguém disse: “Já dei sim
A minha palavra ao cliente
E vou honrá-la até ao fim,
Não cederei a outra gente.
Caso, meu cliente desistir,
Farei outro negócio sim.
Então poderei vender a ti
Pelo preço, bom ou ruim.”
O amigo deu gargalhadas:
“Kkkkkk, kkkkkk, kkkkkk...
Você vai manter palavras,
É coisa do passado,
kkkk...
Hoje quem mantém é CD,
Que toda hora que usamos
Ouvimos o mesmo dizer.”
Alguém disse: “Analisando
A conversa, eu jamais vou
Mudar de opinião amigo,
A minha boa parte estou
Fazendo pelo que é exigido.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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