Poeta Mário Querino 03/07/2014 |
Alguém estava comentando
Sobre preservação de casas,
É óbvio, do tempo passado.
Então assim comentava:
“Jamais podemos derribar
A casa de nossos avós.
Devemos trazer a tradição,
Derribar casa antiga faz dó.
Pois é uma boa lembrança
Que carregamos na vida.
Jamais devemos deixar
Essa casa assim esquecida.”
Então o amigo lhe falou
Com sabedoria e precisão:
“Jamais vou preservo algo,
Eu tendo a boa condição
De inovar do meu jeito.
A casa onde nasci era feia
E a de meus avós era mais.
Não induzo opinião alheia,
Mas eu seria um ingênuo,
Tendo na vida tanta grana
E viver numa casa velha,
Podendo ter uma bacana.
A casa de meus avós foi
Feita para o seu tempo,
A minha é do tempo meu.
Não trago no pensamento
Algo de tanta pobreza.
Se trabalho e tenho grana,
Vou usufruir do melhor,
Do moderno e do bacana.
Agora te pergunto amigo:
Por que tu não voltas
A morar na casa de taipa
Se és uma pessoa devota?
Por que trocaste sua roça
Por uma vida na cidade?
Tu tens grana para viver
Na roça com tranquilidade.
Por que tu não vais amigo?
Agora, ficas na cidade
assim
Comentando algo antigo
E sem inovação para mim?
Eu sou do tempo moderno,
Meus avós viveram a vida
E as coisas do seu tempo.
As coisas já são evoluídas,
Jamais vou querer voltar,
Quero usufruir do melhor,
Do mais bonito que existir,
Não serei como meus avós.
Já estudei para
aperfeiçoar
Tudo que eu tenho na vida.
Seria um formado ingênuo
Se eu vivesse a ideia antiga.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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