Alguém estava doente,
Sofrendo dor de barriga.
Daí sua mãe inteligente
E também muito sabida,
Enviou um dos filhinhos
À casa de uma comadre.
O moço seguiu o caminho,
Já às 16 horas da tarde
Pra pedir um bom tópico,
Que na ideia do menino
Seria um senhor de dote
Que mediaria ao Divino.
Quando o moço chegou
Na casa de sua madrinha,
Pra ela assim ele falou:
“Madrinha, a mãe minha
Pede que o Gotas do Zeca
Vá em casa pra interceder,
Pois o irmão caga na cueca
E somente ele vai resolver
Esse grande problema sim.”
Daí D. Maria pegou o
frasco
Que já estava quase no fim,
Entregou-o e deu o abraço
De despedida e assim
falou:
“Vá com Deus meu afilhado,
Diga a ala que só este
restou,
Porque muito temos tomado.”
O moço pegou o frasquinho
E começou a contemplar,
Depois falou bem baixinho:
“Foi isso que eu vim
buscar?
Isso que é o Gotas do
Zeca?
Pensei que fosse um senhor
Velho, bem barbudo e
careca.
Isso é que vai passar a
dor?”
Sua madrinha lhe respondeu:
“Meu filho, Gotas do Zeca,
É remédio abençoado de
Deus,
Ele impede cagar na cueca
E passa a dor tirana da
barriga.”
O moço já voltou
esclarecido,
E com o remédio feliz da
vida.
Gotas do Zeca tem me protegido.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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