Poeta Mário Querino 04/11/2015 |
Muitos se preocupam com
crise,
Mas nunca deixam de
comprar.
Sei que o mercado é livre,
Mas ninguém quer se
conformar.
As pessoas entram em crise,
Claro, de vontade própria.
Eu falo, (sendo errando não
ligue)
Mas da crise todo mundo
gosta.
Por exemplo, eu não posso
Comprar um carro
atualmente,
Contudo, de carro eu gosto.
Obviamente, mais na frente
O meu orçamento sofrerá
Um abalo muito grande.
De fato, tudo posso afirmar
E você jamais se engane.
Se eu tiver um pedaço de
pão
E der para eu passar o
dia,
Mirarei o cesto cheio do irmão?
Vou ter o que eu não podia?
Então a grande crise quem
faz
No país é a própria pessoa.
Como beberei cerveja
demais,
E viverei gastando à-toa,
Se o meu salário é o
mínimo?
Já ouvi gente chamar de
louco
O amigo Poeta Mário Querino,
Mas ele não liga nenhum
pouco.
Tudo o Poeta acha normal
E é consequência do que
faz.
Se há carro pra levar o
pessoal,
Somente por dez reais,
Quando quiser ir à cidade,
Vai pagar quatrocentos
reais,
Por mês sem necessidade?
Claro, isso é almejar
demais.
Obviamente a crise virá
E após vão ao rádio e à tevê
Pro mundo ver e ouvir falar
Que o Governo está sem
saber
Governar o país que passa
Por uma situação terrível,
Vendo todo mundo sem graça.
Isso não é crise, é algo incrível.
Na minha geladeira às
vezes
Não se encontra nada,
Se você abri-la, talvez,
Encontre uma jarra d’água.
Mas eu vou enchê-la sim,
Quando eu então puder.
O armário não está tão
ruim,
Mas em melhorar tenho fé.
Então, se eu estou
passando
Mesmo não tendo nada
Ou quase nada, estou
ficando
Distante da crise
indesejada.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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