Mário Querino - Poeta de Deus 20/11/2015 |
Deus me deu uma hora
De sono bem profundo,
Para escrever história
E contar a todo mundo.
Então, eu estava em casa
E vi o povo correndo,
Vendo o avião que topava
E desabando se torcendo.
Daí peguei minha câmara
E fui fotografar numa boa.
Encontrei gente bacana,
Outras violentas pessoas.
Mas como já ficava escuro
O caminho que eu seguia,
Não tive um bom futuro,
Voltei sem as fotografias.
E quando vinha voltando
Um homem tomara
A minha frente, e falando:
“Vai comigo meu cara,
Que tanta pressa é esta?”
Então eu respondi assim
A noite já se desperta
E alguém espera por mim.
Ele segurou meu braço,
Com um objeto pontudo
Me apertava com sopapo
E calado suportava tudo.
Quando dele me escapei
Saí correndo entre o povo,
Dois policiais eu
encontrei,
Voltei ao passado de novo.
Contudo, passei em paz,
Cheguei no fundo dum Bar
E tive dificuldade demais
Para sair desse vil lugar.
Quando Deus me acordou,
Pensei em descrever sim
O que a mente sonhou,
E escrevi tintim por
tintim.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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