Poeta Mário Querino 05/11/2015 |
Alguém chegou na Lan house,
E perguntou bem assim:
“Você tira uma xerox
minha?
Pois um amigo pediu a mim.”
O funcionário com
gentileza
Respondeu para alguém:
“Meu migo, gostaria de
tirar,
Mas essa máquina não tem.”
Alguém notando percebeu
Pessoas mandando tirar
Xerox a todo momento.
Daí alguém ousa perguntar:
“Por que tira dessas
pessoas?”
O funcionário respondeu:
“Claro, pra eles tiro numa
boa,
A sua é impossível, amigo
meu!”
Alguém perguntou de novo:
“E onde tirarei a xerox
minha?”
O funcionário pensou e
falou:
“No Hospital da rua minha.”
De novo alguém perguntou:
“Onde está localizada sua
casa?”
O funcionário respondeu:
“Onde minha mãe morava.”
Alguém já muito nervoso
Pegou seus papeis e falou:
“Estes papeis não são
iguais...
Por que você recusou?
De tirar as xerox deles?”
O funcionário respondeu:
“Ah! Desses papeis eu
tiro.
Mas sua não dá, amigo meu!”
Alguém indagou: “Entendeu?”
O funcionário comentou:
“Claro que eu entendi,
Mas a hora que você passou
Conversando comigo aqui,
Tivemos um bom proveito,
Pois estou te
reconhecendo,
Você é o meu amigo do
peito.
Você está morando aonde?”
Alguém falou: “Em
Bananeiras.”
O funcionário afirmou:
“Sou filho de Antônio
Pereira.”
Alguém falou bem admirado:
“Antônio Pereira é meu
amigo,
Já joguei sinuca no seu
Bar,
Era um lugar bem
divertido.
Quanta alegria eu sinto
Por conhecer você amigo!”
O funcionário comentou:
“Você é meu conhecido,
Só está um pouco
diferente.”
Alguém foi lembrando
Do tempo da sua infância
E alegremente dizendo:
“Você ainda lembra de mim?”
O funcionário feliz da
vida,
Entrega os papeis prontos
E dá o abraço de
despedida.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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