Estava sentado na porta
De minha singela casa,
Uma senhora disposta
E feliz pela rua passava.
De repente apareceu
Um pequeno sapo,
Daí a senhora correu,
Quase perdeu o sapato.
Então, eu observando
O sapo tão pequeno
Da varoa se desviando.
Eu disse: Não entendo
Nem vou jugar a sua fé
Que tem no poder.
Pois crente a senhora é
E esse sapo faz correr.
Já pensou se a senhora
Se deparar com o Diabo?
Sua queda é na hora.
Agora falo como sábio:
O crente deve ser forte
E corajoso também.
Se teme sapo inocente
Vai ganhar de quem?
Meu Deus, quanta fé
E coragem do teu povo,
Sobretudo, da mulher
Que teme sapo novo,
Sapo que não faz medo
Nem a uma criancinha!
Deus, pelo que eu vejo,
Sua fé é bem miudinha.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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