quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

DEVEMOS DISCERNIR A LOUCURA DO FINGIMENTO

Poeta Mário Querino 23/12/2015


Havia numa cidade um casal
Que vivia muito contente,
Todo mundo achava especial
A convivência daquela gente.


Alguém vivia incomodado
Com a convivência do casal.
Um dia alguém usou algo
Que transformou em mal


O procedimento de ambos.
Daí o marido se envolveu
Em coisa que causou dano
Que todo mundo percebeu.


Então chegou em casa e fez
Uma grande arruaça,
Com pensamento mal, talvez.
E quebrando tudo: a vidraça,


Os móveis, as portas, louças
E tudo que tinha na casa.
O marido com a ideia louca,
Até a casa seria queimada.


Seu carro novo estava sim
Estacionado lá na frente.
Todos viam tintim por tintim,
De fato, tinha muita gente.


Ali apareceu um varão sábio
Enviado por Deus, nosso Pai,
E se aproximou com algo
Que ajudava a destruir mais.


Então, chamou o valentão,
Perguntou com autoridade,
Segurando o fósforo na mão:
“Quer queimar a propriedade


Que a sua esposa construiu
Lidando dia e noite? Acha
Que ainda não descobriu
Que é uma grande desgraça


Você quebrar tudo e querer
Ainda tocar fogo na casa?”
Ele disse: “Não quero saber,
Sou doido, não ligo pra nada!”


O sábio vendo o fingimento,
Levou o doido até ao carro
E com muito conhecimento
Da fingida loucura, algo raro,


Entregou o fósforo ao louco
E ordenou: “Toca fogo, amigo.”
Ele disse: “Não farei seu gosto,
Quem vai pagar o prejuízo?”


O sábio descobriu que tudo
Acontece por falta de punição.
E quem fizer um bom estudo,
Verá que é pra chamar atenção.


Mário Querino – Poeta de Deus  


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