Rua do Curral - Distrito de Bananeiras 12/12/2015 |
Eu observando esta rua
Me deu vontade de fazer
Uma poesia sobre a sua
Arquitetura e seu prazer.
Nessa região existia sim
Um curral de matança.
Lembro tintim por tintim,
E não sairá da lembrança.
O curral era exatamente
Onde está esse caminhão,
Dia de quinta-feira a gente
Formava uma multidão
Para assistir mortandade
Do gado que ficava preso
Para o abate. Na verdade,
A gente se acordava cedo
Para não perder a chance
De ver os bois e as vacas
Gordos e bem elegantes
Serem sangrados com faca.
Depois que recebiam sim
Umas fortes machadadas.
Eu via tintim por tintim,
E ainda gritava e pulava
De bom contentamento.
Hoje já dou graças a Deus,
Por mudar o pensamento
Do velho coração meu.
Agora tenho grande prazer
De mostrar aos amigos
Que a rua que a gente vê
É um lugar bem sucedido.
Mário Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino |
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