Poeta Mário Querino 11/12/2015 |
Alguém andava pela rua
E um indivíduo abordou,
Fazendo a pergunta sua:
“Tem grana, meu senhor?”
Alguém rindo respondeu:
“Tem, meu grande amigo,
Só não tem no bolso meu,
Mas o Banco está sortido.”
O indivíduo falou assim:
“Mas lá não posso pegar.”
Alguém disse: “Mas de mim
Você jamais vai levar.”
O indivíduo lhe perguntou:
“Por que eu não levarei?
Passa a grana, por favor,
Sem ela eu não voltarei.”
Alguém continuou rindo
E assim falou com fé:
“Meu caro, estou sentindo
Que Jesus de Nazaré
Quer te dar algo melhor.”
O indivíduo assim falou
Contemplando ao redor:
“Quero a graça do senhor.
Passa para cá o dinheiro.”
Alguém disse: “Está no Banco.
Vá buscar meu companheiro,
Por que me exige tanto?”
O indivíduo desse: “O
cartão?”
Alguém entregou bem frio.
O indivíduo prestou
atenção,
Indagou: “O senhor é meu
tio?”
Alguém disse: “Eu não sei.
De quem és filho, amigo?”
O indivíduo disse: “Do Fanei.”
Alguém disse: “Irmão querido!
Estás precisando de
quanto?”
O indivíduo disse: “Meu
tio,
Tenho o suficiente no
Banco,
Tenha calma, fique frio.”
Depois disse: “Bênção
tio... ”
Alguém disse: “Deus te dê
sorte,
Tenha um caminho de brio
E procure ficar longe da
morte. ”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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