Alguém indagou assim:
“Qual pior desgraça
Poderá vir ao Município
Quando a Eleição passa?”
Esta pergunta é implexa,
Mas devo responder,
Ainda que me traga sim
Uma ameaça no viver
Quando alguém ouvir
Ou ler no planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Ora, a minha resposta
Pode ser dura e crua,
Mas é o que já vemos
Sim em todas as ruas,
Sem nenhum segredo.
Que seja ofensiva sim
Para muita gente,
Mas afirmarei até o fim:
A pior desgraça que há
Em um Município,
Que Deus permite vir
Por faltar compromisso
De um Chefe escolhido
Pela maioria do povo
Que após a Eleição
Fica sem paz e gozo
Para com o Município
É exatamente o que eu
Vou relatar bem claro,
Por ser Poeta de Deus,
É que um Chefe lícito
Ou que busca a Justiça,
Tem um pensamento
Que ser justo complica
No meio de um povo.
Ora, pode perder cargo,
Caso faça o que pede
O Sistema (algo errado)
Ao político que segue.
E onde quero chegar?
Sinceramente, estou
No determinado lugar,
Para reponder alguém
Que perguntou com
Objetivo de me pegar
Falando de algo bom
Que venha beneficiar
Alguém que faz
Esse vil tipo de ação:
Trocar voto por reais,
E tirando o direito
Do povo lhe cobrar,
Quando o Município
De algo bom precisar.
Pois se alguém cobrar,
O Chefe pode rebater:
“Amigo, sinceramente,
Eu cheguei neste poder,
Não por um mérito,
E sim, porque comprei
O seu voto. Então,
Eu não te atenderei.”
O Chefe está errado
De não lhe atender?
No meu ponto de vista,
Ele já comprou você
Por um bom Dinheiro,
Você fez papel de Judas,
Agora, aguente sem
Dizer: “Deus me acuda!”
Porque o Chefe retirará
Tudo que deu ao povo
Que se iludiu na Grana
Sem visar lugar de gozo,
Organizado e brilhante,
Mas na efêmera Grana
Que estava nas mãos
De quem toda semana
Percorria o Município
A fim de comprar
As pessoas sem visão
Dum organizado lugar.
Enquanto esse povo
Não tiver a consciência
De escolher um Chefe
Por ter competência,
E não por ter Dinheiro,
O Município sempre será
Um problema nas mãos,
Porque tudo faltará.
Faltará a boa vontade
Dos funcionários,
Dos líderes de turmas,
Que vivem ao contrário.
Ou a pessoa concorre
Por mérito a Eleição,
Ou fique fora, é melhor
Do que iludir irmãos
Com esse tal Dinheiro.
Pois tudo isso passa,
E o Município seguirá
Na pior desgraça.
Ora, eu respondi sim,
A pergunta de alguém,
Porém, você é livre
Pra oferecer o que tem,
Mas, porém, contudo,
Só viso a organização
Do meu Município,
Mais do que corrupção.
Isto é meu jeito de ser,
Tenho 10 irmãos,
E não sou não, igual
A nenhum, com razão
Somos diferentes sim,
Pois Deus me fez só,
Quer dizer, único.
Então, faço o melhor
Para me sentir feliz,
E se alguém achar ruim,
Eu não vou mudar não,
Pretendo ser assim.
Mário Querino – Poeta de Deus
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