Hoje eu tive um
sonho,
O qual me deixou fora
Do sentido na Terra,
Vou descrevê-lo agora.
Mas quero relatar sim
Que foi um sonho,
Mesmo assim, agora
Descrever já proponho.
Porque achei que foi
Um alerta para o povo
Que luta com calma,
Mas pode vir algo novo,
O qual pode frustrar
Os corações na Terra,
Principalmente aqui
No amado pé de serra.
A minha mãe já dizia:
“Não adianta madrugar,
Se a noite é de escuro.”
Onde eu quero chegar?
Ora, expondo este fato
Entre 3 jovens distintos
Que eram enamorados,
E isso eu já vejo e sinto
Dentro do meu coração
Uma pura realidade.
Daí então, 1 dos jovens
Amava com sinceridade,
Porém, só em conversa,
O outro amava visando
Interesse próprio, mas
Sempre estava ficando
Com essa linda jovem
Que o seu olhar fez
2 jovens ficarem sim
Apaixonados, talvez,
Eu já esteja enganado,
Contudo, o meu relato
É dentro da realidade,
E é o que agora acho.
Veja só, o jovem sábio,
Inteligente e trabalhador,
Apenas comentava sobre
A jovem e o seu amor,
Todavia, o jovem pacato
Sempre ficava consigo,
Abraçando, beijando
E mostrando ser amigo,
Ou melhor, o amor
De sua vida na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Daí o tempo passou
E a jovem foi à Igreja,
A fim de se casar com
O jovem que só almeja
Usufruir do seu corpo.
E o que incidiu com
O jovem comentarista?
Só ficou ouvindo o som
Do lado de fora, e vendo
A Cerimônia Nupcial.
Um chegou inquirindo
Entre todo esse pessoal:
“Ó cara, você perdeu
Aquela menina pra ele?
Você tanto falava dela
E hoje, ela sendo dele.”
Daí o Jovem redarguiu:
“Verdade! Eu falava dela,
Mas o cara ficava sim
Sempre pertinho dela.”
Então, em sonho eu
Já estava concorrendo
Um título importante,
E o adversário vivendo
Numa tranquilidade,
Sem fazer quase nada,
Enquanto eu, ralando
Durante as madrugadas.
Daí então, o Supino fez
O que ele quis fazer,
Preparou uma avaliação
Só a fim de escolher
Quem bem ele queria.
Como eu não sou
Uma pessoa do jeito
E vontade do Superior,
O nosso Coordenador
Facilitou tudo
Para o meu adversário
Que não fez estudo
Nem se esforçou não,
Durante a preparação
Para fazer com saber
Essa devida avaliação.
Então, não adianta não,
Sabedoria, inteligência
E nem tanto trabalho,
Claro, isso há influência,
Mas se o nosso Supino
Não quiser nos dar,
Nada disso vai não,
Para a gente adiantar.
Não adianta multidão,
Não adianta fofocas,
Se o Supino não quiser,
Ele só faz o que gosta.
Ora, tudo que incide
No planeta Terra,
Depende dos esforços,
Sei disso no pé de serra.
Por isso não acho justo
Uma multidão ralando
E os caras nem aí
No cantinho baiano.
Quem já leu o relato
Que incidiu com Gideão?
Pois ele tinha 32 mil
Homens, e 22 mil não
Quiseram lhe seguir
Com medo da Morte.
E Gideão já com medo
Com os 10 mil, por dote,
Deus lhe tirou 9 mil
E setecentos, e ele fica
Só com 300 homens
E vencem os midianitas.
Então no meu entender,
Não precisa de multidão
Para fazer as fofocas,
Só basta a consideração
E reconhecer o Poder
Que Deus dá na hora,
Certa. Ora, a estratégia
Não deve ficar de fora,
Senão, tudo passa
Desapercebido sim,
E o adversário vence
Só fazendo algo ruim.
Quando me acordei
Fiquei pensativo sim,
Daí eu resolvi redigir
Poeticamente assim.
Mário Querino – Poeta de Deus
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