Alguém perquiriu sim:
“Por que não choras
Diante dessas agonias
Que já passas agora?”
Ora, o que redarguir
Pra alguém que quer
Saber algo de mim?
Ora, eu chorar não é
Justificativa pra sair
De um sofrimento,
Se a dor só traz mais
Dor no momento
Em que eu abro sim,
A boca a chorar.
Então, acho melhor
Na hora da dor, ficar
Calado buscando sim,
Uma solução devida.
Já chorei tanto longe
Desta Mulher Marisa,
Que não tenho mais
Lágrimas para chorar
Diante de sofrimento,
Hoje, o prazer é ficar
Com contentamento,
Ainda que a vaca tussa,
Pois não tenho mais
Lágrimas, são brutas
Minhas ideias loucas.
Por isso não quero
Mais chorar por dor
E nem me desespero
Por qualquer coisa.
Meu sofrimento já
Foi sim, tão intenso
Que nada faz chorar
Os meus olhos, a não
Ser de sentimento,
Paixão e romantismo,
E não de sofrimento.
Se por acaso vier sim,
Uma dor maior que,
A que eu já passei,
Certamente, morrer
Eu vou, porque não
Aguentarei mais,
Por viver cansando
E a mente incapaz
De resistir preconceito.
E se for para chorar,
Chorarei de regozijo,
Ainda se a dor tentar
Fazer eu chorar aqui,
Eu darei um sorriso,
Tanto pra ela, como
Para os meus amigos
Neste vasto planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde ganhei a vida
Para ser sempre feliz
Ao lado de D. Marisa.
Então, não tenho não,
Lágrimas para chorar
Perante sofrimento,
O que tinha de jogar
Fora, já joguei antes
De amar a D. Marisa.
Hoje, nem que a vaca
Tussa, dou riso a vida
Que Deus me dá sim,
Ao lado de D. Marisa,
Para eu viver ditoso
E fazer feliz a sua vida.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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