Quando a gente tem
Deus como comando
Sim, das nossas vidas,
A gente fica andando
Conforme o Espírito
Santo vai orientando
A cada instante que
Ficamos pensando.
Eu, Mário Querino,
Precisei visitar sim
A Sede de Pindobaçu,
Porém, veio a mim
A dificuldade de eu
Ter o transporte para
Eu chegar até onde
Queria. Incidiu rara
Dificuldade para eu
Desanimar e voltar
Do meio do caminho.
Ora, tive que encarar
O transporte moto,
E quando chegamos
Na estrada que está
Sendo feita, ficamos
Sem poder ir avante,
Porque tinha lama,
Muita lama mesmo,
E meu filho reclama:
“Ó pai, não dá pra ir,
Vamos voltar.” Então
Eu falei: volte, que eu
Vou a pé. Pus na mão
Os meus chinelos sim,
E com a calça dobrada,
Pus os pés no Chão,
E quando eu pisava
A lama subia entre
Os meus dedos sim.
Mas meu filho ficou
Olhando para mim,
Achando que eu iria
Voltar. Ali um jovem
Passava num carro,
Com a mãe. Não pode
Me levar, pensou eu,
Por motivo de os pés
Estarem com lama.
Mas Jesus de Nazaré
Tocou no coração dela,
A ponto dela mandar
Eu entrar no seu carro,
Cônscia que iria sujar.
Então, entrei na boa,
Ao chegar na Laginha,
Desci do carro, lavei
Os pés e seguir minha
Viagem na boa. Mas
Crente na Tecnologia,
Outra dificuldade veio,
Pois faltou Energia
E eu não pude usar
O meu cartão para
Sacar meu dinheiro.
Foi uma coisa rara
Que incidiu comigo,
No dia de quarta-feira,
Pois não tinha grana
E saí de Bananeiras
Confiando no cartão.
O comércio estava sim,
Fechado neste dia,
Obviamente pra mim.
Mas como Deus está
No comando de tudo,
Somente, usei a fé
E crédito, sobretudo
O meu nome limpo.
Daí usei a promissora
Até eu voltar à cidade,
Após vim se embora.
Obviamente, cheguei
Em paz, e achei tudo
Bom, pois quem volta
É covarde, sobretudo
Quando vai obrigado.
É claro, a vida é dura,
Para quem se acha
Mole. Mas a criatura
Que já quer alcançar
Algo nesta vida,
Não dar o braço não,
A torcer. Que já diga
A todos, a D. Marisa,
Pois só ela já viu algo
Que eu tive que com
Fé encará-lo calado.
Não tenho nada a ver,
Mas tem gente mole,
Que na primeira prova
Vira as costas e corre.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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