Alguém indagou sim,
Pro seu bom colega
De trabalho na Firma:
“Você não dá trégua,
Não para um minuto,
Nem pra beber água
E descansar também,
É uma pressa danada,
Por que opera assim?”
O seu colega objetou,
Ora, somente isso:
“Com sede não estou,
Por que eu vou parar
Para beber água?
Não seria enrolação,
Ficar sem fazer nada?
Por que me assentar,
Se não estou cansado?
Não seria eu querer
Embair o encarregado?
Se eu atuasse assim,
Será que a mente não
Diria: ‘Vá trabalhar.’
E não diria o coração:
‘Estafermo não gosta
De trabalhar, e sim,
De auferir grana sem
Fazer nada até o fim.’
Se eu não estou com
Precisão dum toalete,
O que iria fazer? A não
Ser enganar o Chefe.
Então a vida depende
De Inteligência e Saber,
Quem atua deste jeito,
Precisa aprender viver.
Ora, o trabalho jamais
Exige correria, e sim,
Uma continuidade até
Chegarmos ao fim...
Então, não estou aqui
Para enrolar ninguém,
Faço meu labor como
Ele me exige também.
Agora, se muitos têm
Essa postura na Firma,
Nada posso fazer não,
Sou assim, D. Marisa
Que explique melhor
Para você, pois foi ela
Quem me ensinou
A viver, e através dela
Eu sou muito ditoso
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Onde eu nasci, cresci
E vivo ao lado dela,
Para trabalhar com
Amor, do jeito que ela
Quer que eu faça
Tudo que ela manda,
Não somente visando
Na Terra a tal Grana.”
Mário Querino – Poeta de Deus
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