Hoje já é sábado, Dia
Do Senhor, e amanhã
Será domingo, Dia sim,
Voluntário. Ora, sou fã
De um trabalho digno,
Amanhã vou trabalhar,
Se Deus me permitir,
Se não, vou sim parar.
Não por estar cansado,
Mas porque Deus quer
Que fique fora da lida.
Porém espero com fé,
Eu fazer alguma coisa
No dia de amanhã sim,
Para ocupar a mente
E não fazer coisa ruim.
Ora, se a gente tenta
Ser bom, não presta,
Pensa obrando mal,
Mormente na época
Em que vivemos sim,
Que ninguém é não
De ninguém na vida
Que há sobre o Chão.
Alguém pode indagar:
“Por que só faz o bem
E foi preso duas vezes?
O justo será também
Preso neste mundo
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Seu bom pé de serra?
Já fez coisas erradas,
Para ser preso?”
Ora, o que responder
Sem nenhum segredo?
Para a justiça humana,
Quem é errado é lícito,
E eu comprovo sim,
Para todo mundo isto.
Exemplos: o Apóstolo
Paulo, quando matava
Ou mandava matar
Os cristãos, carregava
Uma carta branca sim,
Com o alvará de fazer
Esses crimes contra
Quem justo queria ser.
Porém, quando Paulo
Aceitou a verdadeira
Justiça, ficou fora sim
Da Lei, a vida inteira.
E passou a ser caçado
Pra ser preso também,
A ponto de ser morto.
E Jesus feriu alguém?
O que Ele fez, a ponto
De ser crucificado?
Sei dizer que, perdoa
Quem deixa de lado
As coisas contra Deus.
Mas perde o direito
De ser visto por seres
Humanos insatisfeitos
Com a existência sim
De justo que quer
Viver neste planeta
Sustentado pela fé.
Então, não foi preciso
Eu fazer nenhum mal,
Para a Polícia me pôr
Algemas e dar de pau.
Alguém pode de novo
Indagar: “Por que isso
Sobreveio à sua vida,
Se vive assim tão lícito
Neste vasto planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Seu bom pé de serra?”
Primeiro: estava sim,
Sendo um alienado,
Por querer ser justo
Na Terra onde pecado
É inevitável nesta vida
Que levamos até aqui,
Estava querendo ser
O melhor, onde eu vi
Que todos eram falho
E somente eu santo
Por querer ser dono
Da verdade no canto
Onde eu nasci, cresci
E vivo sempre errado,
Pois quando queria
Ser lícito, fui surrado
E agora, que eu deixei
Toda essa alienação,
Eu já não presto para
Uns amigos e irmãos.
Então, ser bom é bom,
Para uma parte,
E ser mau é mau sim
Pra outra. É Destaque
A pessoa que não é
Boa e nem é ruim,
E sim, que faz tudo
Que gosta, até o fim.
Pois, se eu for agradar
A todos da Terra,
É óbvio, pra mim serei
O pior no pé de serra
Intitulado Bananeiras.
Onde nasci, cresci
E vivo por fé em Deus
Obviamente até aqui.
Então, quem me ama,
Engula meus defeitos,
Porque só Deus quem
Pode mudar meu jeito
De viver neste planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra
Onde eu trabalho sim,
Contente com a vida
Ao lado desta Mulher
Intitulada D. Marisa,
Que já me suportou
Quase 40 anos
Neste maravilhoso
E vasto Estado baiano.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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