Alguém perguntou:
“Qual maior burrice
Nesta vida humana?”
Redargui com ledice:
Realmente, não teve,
Não tem e nem terá
Tamanha burrice
Do que gente ganhar
Um domínio alheio
Dando fim no que há.
Porque ao obtê-lo,
A grana que investirá
Para reconstruí-lo,
Daria para beneficiar
A sua propriedade
A fim de bonita ficar.
Ora, gente não tem
Criatividade pra dar
Brilho ao seu espaço
Que pode desfrutar.
Daí gasta tudo que
Já auferiu na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Nosso pé de serra,
Só a fim de destruir
As vidas e os objetos
Que custaram grana
E tempo. Ora, é certo
Que eu agora inquira:
Não é grande burrice,
Tomar algo de gente
Que erigiu com ledice?
É certo usar bombas
Para destruir o que
Não é seu, a fim de
Tomar esse poder
A força, se não fez
Nada para ser feito,
E agora bombardear
Tudo desse jeito?
Tanta grana, tempo
E mão de obra que, eu
Como louco, deixaria
Bom e bonito o meu
Espaço. Pois destruir
Algo alheio e depois
Querer sim restaurar,
Realmente, essa foi
A maior burrice que
Já apreciei na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Nosso pé de serra.
Ora, quer conquistar
Um Município, Estado
Ou país, extinguido
Tudo, é comprovado
Que é a maior burrice
Que vemos na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Nosso pé de serra
Intitulado Bananeiras
Onde já auferi vida
E vivo muito ditoso
Ao lado de D. Marisa.
Então, não há burrice
Maior aqui na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Nosso pé de serra,
Do que querer tomar
Dos outros o domínio,
Fazendo a destruição,
Assim, Mário Querino
Pensa neste planeta
Intitulado Terra,
Claro, em Bananeiras,
Meu bom pé de serra.
Mário Querino – Poeta de Deus
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