A gente diz o que quer
E o que já pode dizer,
Mas ninguém fugirá
Do que virá acontecer
Neste vasto Planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Onde nasci, cresci
E não estou escapo
Desses vis acidentes
Que normais já acho.
Como assim, Mário?
Ora, quem acha que
Entrarei num carro
Já esperando morrer?
Quem poderá afirmar
Que irei num avião
Sabendo que ele vai
Cair? Sou louco, e não
Besta, para fazer isso.
Então, quando o fato
É acidente, não deve
Culpar ninguém. Acho
Que, se alguém sabe
Que vai morrer e não
Evita a morte, é caso
De não visar salvação,
Pois eu, ainda louco,
Procuro evitar tudo
Que me causa danos.
Por isso faço estudo
Antes de eu querer
Fazer uma besteira,
Que prejudique sim,
Aqui em Bananeiras
E em outros lugares,
A minha vida e a vida
Alheia, e, sobretudo
O viver de D. Marisa.
Então, os acidentes
Podem vir, mas não
Por um acaso, para
Tudo há motivo. São
Fatos inevitáveis sim,
Pois ninguém busca
Seu sofrer por gosto,
Por que isso custa
Um arrependimento
Sim, muito profundo,
Que somente Deus
Na causa, o Mundo
Não está nem aí não,
Apenas o Mundo dá
Desejo de fazer o mal,
Mas pra se controlar
Não é possível, se já
For determinado sim,
Pela força natural.
Hoje em dia, pra mim
Tudo é normal aqui
No Planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra
Titulado Bananeiras.
Ora, imagina já saber
De um episódio que
Fizesse gente morrer!
Com certeza, a gente
Poderia evitar na boa
Sem nenhum conflito
A morte das pessoas.
Quem acha que eu
Ouvindo gente dizer:
“Mário Querino não
Vá, se for vai morrer!”
Acha que eu seguiria
Esse caminho onde
Alguém afirma que
A morte se esconde?
Ora, sou muito doido,
Mas não sou besta
Para morrer já ciente
Neste vasto Planeta
Onde teria a chance
De escapar da Morte.
Então, a gente fala
O que quer. É Sorte
Que esse Sistema dá
Alvedrio de expressão.
Por isso não me fale:
“Esses meus irmãos
Poderiam sim evitar
Os acidentes na Terra
Mormente no meu
Amado pé de serra.
Pois se pudesse o pai
Seria capaz de até
Amarrar os seus filhos
Para não irem. Ora, é
Uma conversa besta
De quem diz que evita
Um acidente de carro
Correndo numa Pista.
Agora, eu pergunto:
Carro corre segurado
Em que? Pois eu digo
Sim: Por mais cuidado
Tenha seu Motorista,
Ele pode sofrer danos
E ainda matar sem dó
No cantinho baiano
Intitulado Pindobaçu
Onde fica Bananeiras,
Lugarejo onde passo
A minha vida inteira
Na Chácara Santa Maria
Ao lado de D. Marisa,
Mulher que cuida bem,
Muito bem desta vida
Que me leva no Orbe
Intitulado Terra
Onde fico apreciando
A maravilhosa serra.
Porém, D. Marisa não
Pode evitar acidentes
Que me leve à Morte.
Então, essa boa gente
Fala tudo que quiser,
Porém, por que sofre
Acidentes se já pode
Driblar até a Morte?
Se você der um copo
De veneno a mim
Dizendo que é suco,
E tintim por tintim
Eu ficar sabendo que
É veneno, vou beber?
Então, não há culpa
Se eu beber, é querer,
Mas acha que eu iria
Beber veneno, após
Deus já ter dado sim,
Felicidade para nós,
Quer dizer, para mim
E para a D. Marisa?
Meus irmãos, viver
É bom, e amo a vida.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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