Ora, eu já ouvi sim,
Uma história infeliz
Que me deixou aqui
No cantinho do país
Bastante pensativo.
Pois, um negociante
Recebeu um freguês
Muito importante
Sim, em seu mercado,
Mas foi desonesto
Para com o freguês
Que estava sim certo
Naquele ambiente,
Só a fim de comprar
Frango para comer,
O vendedor quis usar
A esperteza pra lucrar
De forma desonesta.
Ora, o freguês pediu
Um frango, depressa
O vendedor foi sim,
Pegar o frango para
Pesar numa balança,
E ocorreu coisa rara
Ou jeitinho brasileiro
Ao botar o frango
Na balança e utilizar
O peso com engano.
Daí o freguês inquiriu:
“Tem outro maior?”
Como o vendedor,
Na hora tinha um só,
Pegou o frango que
Estava na balança
E foi trocar por outro,
Sem mais esperança
De encontrar outro
No freezer, mas usou
A desonestidade,
Com o mesmo voltou
Para pesar de novo.
Daí o freguês falou:
“Ficarei com os dois.”
Agora, a vocês eu vou
Fazer esta pergunta:
Como agiu o vendedor,
Se ele não tinha mais
Outro pro comprador?
Ora, a gente acha que
Vale a pena ser assim
Desonesto, mas passa
Tintim por tintim
Por grande decepção.
Porque o roubo vai
Vir à descoberta sim,
O que tiver preso sai
Para ser esclarecido.
Então, ninguém paga
Nada pra ser honesto,
Mas o engano atrasa
Nossa prosperidade,
Pois quando a gente
Acha que está tendo
Lucro, lá na frente
Tomaremos prejuízo,
Que somente Deus
Na causa para repor
O dano que sofreu.
Então, ser honesto
É ter a consciência
Limpa e dormir bem
Durante a vivência
Neste vasto Planeta
Intitulado Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra,
Onde eu nasci, cresci
E procuro ajudar
As pessoas a serem
Felizes e não roubar
Algo delas, fingindo
Que eu estou certo,
Porém, por trás eu
Sendo um desonesto.
Mário Querino – Poeta de Deus
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