Hoje, eu peguei sim,
O pequeno caderno
E a simples caneta
Para relatar o terno
Amor que tenho por
D. Marisa todo dia
No meu pé de serra
Onde a paz e alegria
Já invade o coração
Desse cara que vive
Romântico, estático,
Sentimental e livre,
A ponto de superar
Preconceito, motejo,
Renego na mocidade
E trauma. Hoje, vejo
Ser um cara já visto
No Planeta Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras
Onde fica a Chácara
Santa Maria, lugar
Onde traz sim graça,
Aumento da fé sim,
Paz, amor e alegria.
É neste lugar que
Esse cara todo dia
Realiza com muita fé
No Senhor Deus,
Seus singelos versos,
E esse cara sou eu.
Então, no alpendre
Da Casa de Campo,
Contemplo a serra
Que tem neste canto.
Só me dá a entender
Que a vida nos traz
Altos e baixos sim,
Mas quem for capaz
De superar a ironia,
Deus ajuda toda hora
A gente criar na boa
A nossa lícita história.
Ora, ninguém pense
Que Deus vai mandar
O dinheiro já pronto
Para você só gastar.
Mesmo que alguém
Queira ter o pronto,
Precisa pôr sua vida
Em risco, já cônscio
Das consequências.
Então, nada nos vem
Sem o labor, e quem
Rala com amor tem
Possibilidade de ter
O que a alma deseja,
Basta ter paciência,
Que tudo lhe chega,
E quando chegar é
Pra então, ficar sim.
Ora, a minha vida
É boa, e se até o fim
Eu ter este prazer,
Eu não vejo motivo
Para eu rezingar
Entre o povo amigo.
Pois já sou cônscio
Que o Homem veio
Ao Planeta Terra,
Foi pra adorar, creio
Que Deus só mudou
A trajetória da vida
Do Homem, por ele
Usar a fruta proibida,
Fruta que a Mulher
Ofereceu-lhe para
Ficar ciente do bem
E do mal, está clara
Essa história exposta
No Livro Sagrado
Intitulado sim, Bíblia
Onde tenho notado
Que o Jardim era Eva
E essa fruta proibida
Estava no meio sim
Da Mulher querida.
Ora, até hoje, ainda
É proibido se comer
Essa fruta fora sim,
Do tempo. Quer ver
Como ainda faz mal?
Entre nesse Jardim
E mexa na fruta que
Está no meio sim.
Ora, quem mexer vai
Pagar um alto preço,
A não ser, se a Mulher
Lhe der esse direito.
Então, é melhor sim,
Esperar pelo tempo,
Porque para tudo há
Tempo, assim penso.
Por que eu já superei
Essa loucura que veio
Ao encéfalo na Era
Da mocidade? Creio
Eu, por não mexer
Na fruta que estava
No meio do Jardim,
Claro, vontade dava,
Mas a submissão era
Maior que a vontade.
Então, a Mulher não
Iludiu na mocidade
Esse cara que é fiel
Ao Senhor Deus sim.
Por isso não comeu
A fruta desse Jardim
Que Deus ainda avisa
Para o Homem não
Comer. Porém, se for
Iludido como foi Adão,
A tendência é comer
Por ser muito boa,
A ponto de alucinar
Sim, qualquer pessoa.
Eu enlouqueci, pois
A pressão foi forte,
Contudo, me sujeitei
Encarar sim, a Morte,
Mas não desobedeci
A ordem do Senhor,
Que disse: “Não coma
A fruta que eu estou
Determinando para
Não comer.” Ora,
A Mulher queria ter,
Como tem até agora,
Desejo de conhecer
O bem e o mal,
Pega essa fruta e dá
De forma normal
Para o Homem sim,
Comer e descobrir
Que estão sim, nus.
Ora, quando conheci
A D. Marisa, a nossa
Amizade era lícita
E tivemos obediência
Pois quem pratica
Ações contra Deus,
A tendência é pagar,
Queira ou não queira,
Deus vai lhe cobrar.
Hoje temos frutas
À vontade no Jardim,
E sentimos o sabor
Tintim por tintim.
Pois esperamos sim,
Pelo tempo de Deus.
Esse cara é gamado...
E esse cara sou eu.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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