Eu devo dar graças
Pelo que Deus faz
Ou permite incidir,
E n’Ele sou capaz
De vencer na vida
Que me leva aqui
No Planeta Terra
Onde nasci, cresci
E sigo muito bem
Com a D. Marisa
Que cuida da casa
E ainda desta vida.
Ora, não adianta
Já fazer um plano
Antes do dinheiro
No recinto baiano,
Pois quando acha
Que ganhará sim,
Um valor esperado,
Tintim por tintim
Chega descontado.
Daí pode sim, ficar
Sem saber como
Vai as contas pagar.
Então, pra não ter
Uma dor de cabeça,
Nem ficar frustrado
Neste vasto Planeta,
A melhor coisa é
Não fazer projeto
Antes de ganhar
Seu dinheiro certo.
Mesmo ganhando
Um valor em outra
Fonte, não é bom
Crer. É coisa louca
Confiar em coisa
Que não dar não,
A boa segurança.
Então a pretensão
De gente projetar
Sem ter no bolso
O valor necessário,
É sim algo de louco.
Ora, quem ganha
Pouco, pra que viver
Planejando na vida,
Se não vai receber
O mais esperado?
Ora, quando caça
Em outra fonte
Pra ter mais graça
E usufruir de algo
Bonito e diferente,
Pense no desconto
Que está na frente.
Então, quem ganha
Pouco na Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra,
A tendência é sim,
Diminuir mais.
Por que, ó Querino?
Porque os reais
São como as águas:
Só correm pro mar.
Isso eu acho normal
Em qualquer lugar
Em que se trata sim
Desse bom assunto.
Agora, com firmeza
Eu lhe pergunto:
Quem ganha mais
Água rolada da serra,
Mormente na Bahia,
Minha amada terra,
A não ser o mar?
Quem obtém mais
Valor ou riqueza?
Ora, quem os reais
Chegam numa boa,
Pra deixar sim, rica
A pessoa que tem
Dom, e conquista
Os reais sim, como
O Mar aufere água
Todo dia sem parar.
Eu deixo ser levadas
As coisas, como eu
Vejo o vento levar
Uma folha seca
Que vai sim adubar
Algum pé de planta
Que no futuro dará
Muitos frutos aqui
Para a gente chupar
Ou comer na boa.
Então, quem ganha
Pouco, só diminui,
Mas não estranha,
Pois isso é normal
Aqui no Orbe Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras
Onde ditoso da vida
Vivo com a Mulher
Intitulada D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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