Poeta Mário Querino 07/05/2012 |
Alguém perguntou com ironia:
“Você comenta muito bem
Sobre a sua esposa Maria,
Você acha que ela também
Corresponde ao bem querer?”
O amigo lhe respondeu
assim:
“Sobre isso não quero
saber,
Apenas quero saber de mim.
Estou fazendo a minha
parte,
Não devo exigir alguém gostar
Nem procurar um destaque
Para um amor me
demonstrar.
Eu nasci para confiar no
povo,
Caso alguém venha me enganar,
Não acharei que seja algo
novo,
Nem tampouco posso evitar.
Só não posso é querer
imitar
Aquele que vive enganando,
Pois Deus me criou para
amar
E viver sempre
respeitando.
Se a minha esposa me enganar
Ou já está me enganado,
Nada posso ainda comentar,
Pois não ouvi ninguém
falando.
Sobre isso eu não tenho culpa,
Nem sofrerei as consequências,
Porque sou uma pessoa
culta
E sou contra qualquer violência.
Então, no dia em que eu
souber
Que alguém está me
enganando,
É óbvio, deixo fazer o que
quiser
E a salvação eu vou
conquistando.
Jamais perderei o amor de
Deus
Pela convivência de uma
mulher,
Que, sobretudo, tira o
gosto meu.
Quero permanecer na minha fé
E jamais perder a minha
salvação.
Quem me engana acha legal,
Contudo, vem uma
repreensão
E uma vergonha descomunal!”
Alguém replicou ao amigo:
“Na verdade, devemos fazer
isso,
E jamais ficar tão
enlouquecido.
Quem engana perde o
capricho
E também a confiança da
pessoa,
Mesmo achando que tem
lucro
E viverá para sempre numa
boa,
Mas na verdade perde o público.
Ninguém evita de ser
enganado,
Jesus Cristo, o Filho de Deus,
Passou por esse mal
danado,
E o enganador enforcado
morreu.
Por isso você tem muita razão,
Devemos fazer a nossa
parte,
E jamais perder a nossa
salvação,
Quem achar ruim que ache!”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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